domingo, 17 de abril de 2011

Soneto fraternal

Brinquedos de batata, livros devorados, e ingenuidade,
tudo que quero é a vida simplória novamente,
dessas que a gente recebe mais carinho enquanto doente,
e pouco nos importa dinheiro, ou a vaidade.

Quero o garoto estudando no quarto,
ansioso em rever os poucos amigos,
e não o homem distante deste companheiros antigos,
pois desta figura sem tempo, estou farto.

Não terei saudade porém desta rotina,
onde já não somos todos por um,
sendo apenas eu, lutando pelo resto.

Quando não os vejo, isso me desatina,
soa como que desses amigos não sou nenhum,
mesmo a verdade sendo que, não sou pra essa rotina.

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