segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Enfim, eu

Enfim, feliz. Pode ser cedo demais para crer que esta felicidade repentina seja sólida o suficiente para que eu não torne a entristecer-me, entretanto feliz.
Sim, feliz. Estou satisfeito com os rumos que meus planos tem tomado, e sinto como se cada semente de meus esforços começasse a germinar, consolidando assim motivos para que eu possa esboçar os mais sinceros sorrisos em minha face, que outrora estampava somente o cansaço.
Atrevo-me a dizer que tudo está um mar de rosas - considerando que rosas possuem espinhos. Não há melhor ilustração do que esta para representar minha vida ultimamente, posto que, mesmo que nem tudo tenha se resolvido, que nem todo dinheiro tenha sido ressarcido, que nem todos os sonhos tenham sido realizados, ainda assim, aprendi a ser feliz com a pequena fagulha ígnea de prosperidade que há em mim, pois foi somente dando um pouco mais de atenção pra felicidade é que ela estendeu suas mãos para ajudar-me. Acabei aprendendo a ser feliz com o pouco que tenho, com os pequenos detalhes que muito importam no fim das contas, e aprendi que a grandeza das coisas, é você mesmo quem determina. Aprendi que a minimização do meu círculo de amizades, só o tornou mais confiável, que as lembranças de grandes amores passados nada se comparam a uma pequena tarde com você. Aprendi que a prosperidade é a ausência da necessidade.
E enquanto não surge nenhum motivo para contradizer o que agora escrevo, registro minhas palavras e as valido ao menos por hoje, e de peito estufado, com as covinhas que surgem enquanto tenho um sorriso no rosto, devo confessar: estou enfim, feliz.

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