quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amor, estranho amor

Quando não recíproco, torna-se sua decadência. Dentre todos os sentimentos, o amor é indubitavelmente o mais complexo, e também o mais incompreendido.
Quando amamos, a vida nos parece menos complexa, o paladar torna-se aguçado e nos tornamos uma amalgama de um ser totalmente vulnerável, porém inabalável.
Mesmo tão belo e vívido, o amor possui defeitos. O amor nos conduz ao apego, peça fundamental para o grande jogo da obsessão. Ao rompermos a barreira que separa o amor da obsessão, liberamos o conteúdo da caixa de Pandora, e tudo que nos extasiava hão de nos guiar para o ódio.
Amor e ódio. Divino e infernal. Saudável e insano. Cabe a cada um de nos tomarmos a decisão de quanto nos entregaremos ao sentimento do amor, policiando-se ao máximo para que a barreira que divide o ódio não seja rompida, e assim possamos amar de forma pura, gozando das felicidades que o amor nos presenteia com o coração sadio e acima de tudo com a mente sã.

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