Meus olhos, enquanto piscam, pesam-me mais que toneladas.
Respiro, penso, transpiro, e faço um desejo.
Azar, tamanho é o azar. Não existem mais estrelas-cadentes como d'antes.
É sempre escuro quando vêm visitar-me as quimeras.
Imagino quando decidiremos quem é o serviçal de quem, dependentes tanto quanto homem do mal.
Me faço por puro, disfarço a malícia latente. Isso desvia a atenção da urbe.
À mim só interessa a lascívia.
À mim só interessa o amor.
Em mim, agiganta-se a ânsia em expurgar as quimeras adormecidas em meu cerne.
Não durmo muito. Não vivo muito. Sonho, enquanto nada tenho que pagar, salvo as decepções com a demasiada espera por tais concretizações - ou as ruinas destas.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirO texto tá lindamente redigido, Lex.
ResponderExcluirTocante numa maneira bem avessa ao feliz, ao "light"; fechou com chave de ouro.
Afinal, todos temos sempre tudo à perder.
E perdemos.
B.