sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ócio, Jesus e amizade

E o que fazer quando sabe-se que o caminho que toma é justamente a contra-correnteza das boas-aventuranças?
Ociosos ficamos à margem do grande rio da benigtude, e nada fazemos senão sentarmos e observarmos todas as coisas boas fluirem sem que nós possamos desfrutar de tamanho gozo.
Acabamos nos queixando que em nossa vida nada superamos, nada persevera, e que nada nos alcança, todavia, que fazemos nós para atrairmos as afluentes de bonanças para nossos seres? Nos contentamos com a simples observação duma superfície límpida e ilíbida do rio da bondade, quando o que deveríamos fazer era tão somente mergulharmos de cabeça neste rio de felicidade, alegria e mansidão. Não deixe que as coisas passem por ti, agarrem-las com afinco e esmero, para que assim perdure em ti o rótulo de um alguém realmente satisfeito e feliz com a vida que vive, tendo ciência de que a prosperidade encontra-se na ausência da necessidade.
O rio de benigtude é Jesus, e somente neles podemos encontrar a paz e o gozo que desejamos ansiosamente, feito criança sedenta à espera de àgua. Não deixe que Jesus seja somente uma passagem na sua vida, a qual tu simplesmente observa, admira, mas nada faz senão observá-lo de longe. Jesus quer que adentramos o teu ser, para que assim ele possa adentrar em cada um de nós. Mergulhe neste rio de bonança que é Jesus Cristo, e só assim todas as questões que confundem a tua existência será respondida. Não caminhe somente observando a Jesus Cristo, e sim caminhe segurando em suas mãos, como dois bons amigos.

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