segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dependência

Não por volúpia, tampouco por clemência,
deve-se tão somente ao acaso.
Ilibado por essência, e excelso,
tão quente que, em sua presença transpiro.
O amor, penso eu, sempre se faz presente,
e tudo o que dizem a respeito da inexistencia deste sentimento são falácias,
posto que o amor está mesmo naquele suspiro irado, repleto de mil intenções.
O que existe, ou deixa de existir, são os crentes no amor,
aqueles que se rendem a sua pressão, e tornam-se apaixonados,
e outros tantos que não se permitem sentir, e vivenciam uma sobrevida ilusória.
Se ser fraco quer dizer tornar-se dependente daquilo que se sente, então sou gladiador caído,
que há tempos rendeu-se ao coração, e deixou de sintetizar padrões emocionais.
Prefiro não ser forte como tantos se dizem, prefiro não depender somente de mim, ainda que às vezes, estar sozinho me traz certo repouso, contudo, sobre tudo é o amor, e a vivacidade em ser dependente de alguém que nos faz sentir o quão felizes podemos ser, ao nos rendermos às nossas fraquezas.

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