sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Guerra.

Pavor, de tão forte a alma geme,
entendo o porque de todos os que beberam,
e perdido por onde quer que vá o leme,
finjo respeitar biografias daqueles que morreram.

A dor eu não entendo, mas sinto apertar,
e enquanto buscarmos fortaleza em conflitos,
desnecessariamente, vidas iremos descartar,
e estes, tornar-se-hão frutos do mito.

Um mito, perpetuado, e cegamento seguido,
que diz que, pelo sangue é que se ganha,
mal percebem que, a chuva carmesim e o estampido,
demonstram que na guerra, a vida é uma barganha.

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