Envolto em meus pensamentos, sou pego por toda a incertidumbre acerca de minha existência.
Se ter de durmir menos que outrem me emputece tal qual receber ordens, quiçá não receber os devidos méritos por todo o meu esforço.
Me pergunto se este tal esforço não seja invenção da minha cabeça, bem como os monstros que habitavam debaixo de minha cama enquanto criança.
Será mesmo que mereço tamanhos os méritos? Ou será que careço destes mimos e atenções que ora são desviadas?
Seria eu egoísta ao reclamar que tenho de me esforçar triplamente por tudo o que quero, havendo pessoas que queiram somente poder andar, e são limitados pelo próprio corpo?
Destas tempestades em copos dágua estou disposto a me livrar, se deste cansaço e desta pressão alguém me livrar.
Tudo que quero é ser um farol para aqueles que, enquanto perdidos tenham um rumo para seguir. Não confunda esta posição de farol, com a posição de deuses, de longe não mereço ser beatificado, entretanto, meu ego exige ser parcimoniamente exaltado.
Minhas mais sinceras desculpas à aqueles que em mim depositaram sua fé, pois eu falhei.
E enquanto à mim?! Eu quase me perdi...
Nenhum comentário:
Postar um comentário