terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pequena.

Pequena, da meiguice inerente,
e do ar de gracejos,
apertados são seus abraços,
e demasiadamente doces os seus beijos.

Pequena minha, da pele morena,
e do sorriso reconfortante,
me perco em sua voz tão serena,
entrego-me à ti não obstante.

Pequena, que me felicita,
e me atiça os mais obscuros desejos,
que me envergonha quando carinhosamente me fita,
permita-me, princesa, realizar seus realejos.

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