quarta-feira, 10 de março de 2010

Plágio

Perdoe-me por estes mal-tracejos,
Mas é que já mal posso evitar,
Este fervilhar crescente em desejos,
Faz-me tais versos lhe entregar.

Tu que me ensinou a amar,
Partiu tão rápido quanto veio,
Esqueceu de ensinar-me a lhe odiar,
E hoje tua presença eu anseio.

Talvez até já saiba, contudo lhe direi,
Ser teu só me trouxe o bem,
Não importa o tempo que passe eu sei,
Não sei amar na vida mais ninguém.

Tua ausência me comprime as palavras,
E isto porque de fato lhe venero,
E se não explícito, lhe direi em trovas,
O coração bate porque te quero.

Mesmo que não leia,
Assinarei à finalizar,
E espero que aceite,
O alguém que sempre vai lhe amar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário