sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dagema

Não, eu não quero acreditar que tudo será em vão.
Todos os dias, ao chegar exausto dum exaustivo dia trabalhado, deito-me na cama de meu irmão e ligo meu notebook para conectar-me ao mundo através do ciberespaço.
Queria eu todos os dias ao chegar exausto dum exaustivo dia trabalhado, deitar-me em seus braços e desligar a TV para nos conectarmos fisica e espiritualmente.
Todas as manhãs, miríades trovas. Contos sentimentalistas e animalescos - e entristecedores - são transcritos ao papel como um pedido de desculpas por não ser capaz de me fazer presente.
Queria eu por cada manhã beijar sua testa enquanto tu acorda lenta e envergonhadamente para que assim possamos seguir nossos rumos diários, nos encontrando sempre ao fim da estrada diária, e assim lhe dizer miríades juras de amor sentimentais que expurgariam as suas e minhas tristezas.
Todas as noites apoio minha cabeça no travesseiro buscando repouso - ou desligamento - imediato.
Queria eu todas as noites te confortar ao travesseiro e lhe sussurar lindos dizeres aoouvido enquanto cai lentamente de sono.
Queria eu.
Ainda quero.
Ainda me quer.
Ainda nos queremos.
Quero suas mãos nas minhas.
Te quero Yolanda.

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