quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gabi

De minha janela eu vejo Gabriela, mas não posso tocá-la. Não devo tocá-la, se é que quero que mantenha a imagem imaculada da grande pequena que desbrava mundos a fim de encontrar-se.
Da janela onde vejo Gabriela, consigo apenas lhe dizer algumas poucas bobagens, porém, penso eu, que são dizeres mais do que suficientes para que âmbos possamos compreender que o mundo é sim conexo, e não há como fugirmos um do outro.
Esta janela por onde vejo Gabriela nem mesmo é material, algo plenamente compreensível, posto que as begnitudes que flui de Gabriela também não são sólidas feito pedra, muito embora sejam tão concretas quanto crer que Deus exista.
Não sei se são os devaneios, ou a falta deles, é que realmente faz de nossas conversas tão prazerosas quanto bombas de chocolate, todavia, nem sempre é possível extasiar-me em seus dizeres, nem sempre tem bomba de chocolate na padaria da alegria.
Não consigo diferenciar Gabriela duma pétala de rosa. Sua figura remete-me à fragilidade mais tênue e forte que já vi. Pensando bem, Gabriela é a própria rosa. Mas não uma rosa com espinhos, e sim uma rosa espinhada. Pena. Peno por Gabriela. Rosas não devem ser pisoteadas. Gabriela não deve ter espinhos, e nem ser espinhada.
Ó rosa, não deve perturbar tua beleza com estes falsos espinhos, confie em mim e simplesmente mantenha-se firme e forte, feito a figura que sempre me mostrou, em toda esta vistosidade, beleza e coragem.
Ora Gabriela me fala feito rosa, ora fala-me feito gangorra com todos os seus altos e baixos. Ora Gabriela fala-me feito uma guerreira desbravadora, e ora diz feito Gabriela, tão meiga e frágil quanto.
De minha janela vejo Gabriela, e estas trovas nem mesmo devam ser poesias, pois tu Gabriela, já é!

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