quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sim e não

Eu nunca quis tanto um abraço seu como eu quero agora, como eu quis ontem, como quero para amanhã, e como eu sempre quis. Controverso assim, acabo seguindo calado, e calado assim acabo dizendo muito mais de mim.
Pensando bem, acho que não existe o 'nunca'. O 'sempre' acaba prevalecendo. Eu sempre desejei essas bobeiras conjugais. Eu sempre queixo-me pelos fautosos afagos. Eu sempre retenho as palavras contigo, pois penso eu, que de nada elas adiantariam ao expressar meus sentimentos por ti. Acabei aprendendo que 'Eu te amo' tem ainda mais peso do que outrora imaginei, outrossim, percebo que existem certos 'eu te amo' subliminares em certos dizeres. 'Eu preciso de você'. Querer nem sempre é poder, e querer muito difere de precisar. Quero tanta coisa, mas acabo não adquirindo: Tudo bem! - Acabo pensando. Precisar é vital, precisar não é mero mimo. Percebo que existem não um, mas inúmeros 'eu te amo' dentro de uma única frase.
Meu coração sabe do que estou falando. Acabo acreditando que não é bem 'o querer', porém não pecarei em dizer que é de fato 'o necessitar' que sinto ultimamente. Cadê meus afagos e juras de amor? Cadê você aqui do meu lado?
Se de fato existe o 'nunca', este seria sinônimo de felicitações à mim recentes. Encerro, assinando como um triste mero passageiro terreno, muito embora não me cale a pergunta na cabeça: Será que sempre vai amar?

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